As florestas têm uma importância indiscutível para a manutenção da vida terrestre, por essa razão, o dia 17 de julho é comemorado o “Dia de Proteção às Florestas”, data lembrada em todo território nacional. A celebração nasceu a partir da exaltação do Curupira, importante membro do folclore brasileiro. Conhecido pelos cabelos vermelhos e os pés virados para trás, o personagem sempre foi associado à proteção das matas, resguardando as florestas de caçadores e agressores do meio ambiente.
As florestas são um tipo de vegetação de extrema importância para saúde do planeta e muito importantes, por exemplo, para manutenção do ciclo de chuvas de determinada região e, consequentemente, para estabilização do clima de determinado lugar. Além disso, elas abrigam diversas espécies de animais e plantas, principais afetados com as intervenções humanas em seus habitats.
As florestas são o ecossistema com a maior riqueza em espécies animais e vegetais, e a sua destruição causa erosão dos solos, degradação de bacias hidrográficas perda de vida e espécimes de fauna e flora, e a perda de diversidade. Mesmo quando ocorre em áreas distantes, influencia diretamente na qualidade e quantidade da água disponível, afetando a nossa qualidade de vida, sendo parte vital do ciclo da água e contribuindo para a formação de chuvas que abastecem nossos reservatórios.
De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, cada um pode ter papel ativo no aumento da proteção das florestas, mantendo os múltiplos papéis e funções de todos os tipos de florestas, e ainda reabilitar o que está degradado.
Como grandes protetores das florestas brasileiras, podemos citar Chico Mendes, que levantou a bandeira da luta contra a destruição da Amazônia, lutando contra o desmatamento e o massacre dos índios. Ainda, Dorothy Stang, missionária americana conhecida por proteger a Floresta Amazônica da ação de madeireiros, grileiros e fazendeiros.
No Espírito Santo, houve o notório caso de Paulo César Vinha, biólogo que militava em defesa da restinga e denunciava a extração ilegal de areia neste ecossistema no município de Guarapari.
Parque Rotas da Garças: 420 mil m² de Mata Atlântica em Viana
Em Viana, temos o Parque Natural Municipal Rota das Garças pode ser considerado o pulmão de Viana com seus 420 mil m² de muito verde às margens da BR 262, entre o bairro Bom Pastor e a Sede do município. O bioma predominante no Parque é de Mata Atlântica, que apresenta a maior biodiversidade do Planeta Terra.
A Unidade de Conservação foi criada há 19 anos com os objetivos de conservação, proteção, ampliação e recuperação florestal da área, bem como das espécies remanescentes do local.
Segundo o Plano de Manejo do Parque Rota das Garças, realizado na área inicial do Parque, que era de 68 mil m², no local vivem 123 das 20 mil espécies vegetais (35% das espécies existentes no Brasil), incluindo diversas espécies endêmicas que só ocorrem nesse bioma, e várias em ameaça de extinção.
O Parque abriga ainda 58 das cerca de 850 espécies de aves; 15 das 370 de anfíbios; 14 das 200 de répteis e 13 das 270 de mamíferos.
A Mata Atlântica fornece serviços ecossistêmicos para 145 milhões de cidadãos que vivem em seus domínios. É responsável pela produção, regulação e abastecimento de água, regulação e equilíbrio climáticos, proteção de encostas e atenuação de desastres, fertilidade e proteção do solo, produção de alimentos, madeira, fibras, óleos e remédios, além de proporcionar paisagens cênicas exuberantes e preservar imensos patrimônios histórico e cultural.
O Espírito Santo tinha originalmente todo o seu território coberto pela Mata Atlântica, sendo reduzida durante sucessivos ciclos econômicos.
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Publicado em sábado, 17 de julho de 2021