PREFEITURA MUNICIPAL DE VIANA - ES

A Secretaria de Saúde de Viana tem realizado um trabalho importante de prevenção, orientação e tratamento da sífilis com as gestantes do município. De acordo com a secretária de Saúde, Camila Valder a sífilis é uma doença bacteriana (Treponema pallidum) curável e tem como principal via de transmissão o contato sexual. "No município, é feito um diagnóstico dos casos de sífilis, e em caso positivo, inicia a partir daí imediatamente o tratamento e o monitoramento desses pacientes", explicou a secretária.

Ela destaca que, no caso das gestantes que não podem ir até à unidade de saúde, a equipe da Vigilância Epidemiológica realiza um monitoramento mensal das pacientes com visitas domiciliares. "O monitoramento também é feito com as gestantes que não possuem a doença. Após o nascimento do bebê, a equipe passa a realizar o acompanhamento da criança durante 1 ano”, esclarece Camila.

O trabalho que é desenvolvido entre a Vigilância Epidemiológica e a Atenção Básica de Saúde, também envolve o desenvolvimento de ações em locais estratégicos com testes rápidos, sensibilização, por meio das visitas domiciliares e orientações em palestras.

 Tratamento 

O tratamento é simples, geralmente feito com Benzetacil. O quanto antes a doença for detectada, melhor para ter a cura e evitar a transmissão. O uso de preservativo também é um método eficaz para eliminar a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis e a reinfecção, pois a sífilis pode ser adquirida por mais de uma vez. O preservativo para homens e mulheres é oferecido gratuitamente nas Unidades de Saúde do município.  

Camila ressalta também a importância do teste rápido onde é detectada de imediato a doença. “Com o resultado iniciamos também o tratamento. O teste e o tratamento são rápidos. Muitas pessoas podem estar infectadas e não sabem. A doença é perigosa, pois ela tem uma fase assintomática que pode ser confundido com uma “falsa cura”. Na sífilis primária Dos sinais e sintomas são feridas indolores no pênis, no ânus ou na vulva que, se não forem tratadas, desaparecem espontaneamente e retornam depois de semanas, meses a anos nas suas formas terciária, que são mais graves", ressalta. 

Quando esta infecção surge durante a gravidez, ela pode infectar o feto, que contrai a sífilis congênita, uma situação preocupante que pode se tornar grave e causar má-formação, aborto ou, até, morte do bebê.

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Texto: Andressa Rocon
Foto(s): Divulgação

Publicado em terça-feira, 30 de julho de 2019

Atualizado em terça-feira, 30 de julho de 2019