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Pais e responsáveis de alunos do Centro Municipal de Ensino Infantil (CMEI) Manoel Evêncio de Oliveira, em Nova Bethânia, participaram nesta sexta-feira (14) de uma palestra sobre um assunto que faz parte da vida – e da cabeça - de crianças, adolescentes, jovens e adultos: o piolho. A ação foi ministrada pela psicóloga Lenir Valério, que abordou como o inseto pode causar riscos à saúde das crianças. A atividade faz parte do projeto Piolho, desenvolvido durante todo ano letivo na escola.

Durante a palestra, a profissional explicou quais os cuidados os pais e responsáveis devem ter com os estudantes e como o inseto pode prejudicar no desempenho escolar. “O piolho causa muita coceira, o que pode provocar ferimentos na cabeça, ou seja, uma porta de entrada para bactérias e germes. A infecção entra para o sangue, ocasionando anemia e, em falta de descuido, até leucemia, por isso é preciso ter cuidado”, explicou à psicóloga.

Quem acompanhou atividade foi Aline Aguiar, mãe da estudante Yanni Aguiar, de 5 anos. Ela fez questão de participar da palestra e falou da importância do evento. “É muito importante trazer assuntos como esse para o ambiente escolar. Neste ano, não tivemos problemas com piolho, mas é sempre bom cuidar do cabelo dela mesmo assim.”, disse.

Já Aghtta Gomes, mãe de Miguel Araújo, também de 5 anos, e fez descobertas durante a palestra. “Eu já tenho esse cuidado com ele, mas hoje descobri remédios que podem e os que não podem usar. Na minha infância, minha mãe não sabia disso”, contou.

Projeto Piolho

A palestra reforçou o “Projeto Piolho”, desenvolvido pelo professor de Projetos Helton Carvalho com todos os alunos e pais do CMEI. O objetivo é abordar a importância do cuidado com a higiene do cabelo para evitar o piolho por meio de filmes, cartazes e atividades com as crianças.   “O piolho pode gerar até  transtorno no ambiente escolar, disse Helton.

Antes de desenvolver o projeto no CMEI, diversos profissionais da área de saúde foram ouvidos. Eles embasaram a importância do projeto, visto que as crianças não possuem anticorpos para combater esses insetos, que podem causar doenças graves, como infecções no sangue e até leucemia.  

“A nossa grande questão é fazer com que a família perceba que o piolho é um problema de saúde publica que coloca crianças e adultos em risco”, afirmou o diretor do CMEI Manoel Evêncio de Oliveira, Edgar Cornachini.

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Texto: Naiara Gomes
Foto(s): Naiara Gomes

Publicado em sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Atualizado em sexta-feira, 14 de setembro de 2018