Silvana Finote começou a costurar para presentear os amigos e familiares com algo único e criativo. Daí um amigo mostra para outro amigo que pergunta quem fez? "Foi a Sil", como carinhosamente é chamada.
“Eu fiz um curso de modelagem no Senac, mas não queria ficar apenas naquela função, queria algo mais criativo. Então comecei a assistir tutoriais na internet e a fazer as peças para crianças. Vender foi algo que aconteceu naturalmente”, disse.
Ao perceber que a costura era uma oportunidade e que poderia dar a renda que precisava, a dona de casa entendeu que, para desenvolver bem o seu negócio, era preciso sair da informalidade. “Eu percebi que ser informal não era legal e como Microempreendedora Individual (MEI) eu teria muito mais vantagens”, relembra. Foi assim que nasceu o “Ateliê de Sonhos, Ponto com Estilo”.
O foco do ateliê são as crianças. Ela faz o enxoval completo, desde a bolsa até a capa da caderneta de vacinação da criança. Toalhas bordadas, almofadas de pano, o que a mãe pedir para fazer parte do seu enxoval ela faz.
O ateliê funciona na casa dela, no bairro Marcílio de Noronha, e lá a produção tem destino certo: o quarto das netas, gêmeas que estão para nascer no início de 2018. “Estou fazendo muitas peças para as minhas netas”, disse a futura vovó.
A criatividade de Silvana não tem fim. Para as netas, ela fez dois ninhos (uma espécie de cama muito usada em UTIN Neonatal, que ajuda a criança prematura a se sentir no útero da mãe, por ser arredondado e macio), e até uma rede para o berço.
Nossocrédito
Ao fazer o cadastro no Nossocrédito, Silvana passou a ter descontos nas compras que efetua. “Eu compro tecidos. Já os bordados para montar as peças o desconto é de até 30% dependendo do local onde eu faço a compra. Isso me ajuda a investir o dinheiro para outras coisas”, destacou.
Qualidade de vida
Um dos benefícios que Silvana encontrou em sua nova profissão foi a qualidade de vida. Ela trabalhava em um shopping no município de Vila Velha à noite e relembra que a carga horária era puxada. “Eu saia de casa estressada e chegava da mesma forma, tinha que sair de casa três horas antes do meu horário de trabalho e ficava estressada com o trânsito e minha jornadaa”, disse.
Investimentos
Como MEI, Silvana entra na categoria de Contribuinte Individual do INSS e pode contribuir como microempresária. Em 2018, ela completa dois anos como MEI e se diz animada com o rumo que seu ateliê está tomando. “O ano que vem eu vou pegar um empréstimo para comprar uma máquina maior que vai me ajudar a fazer bordados ainda mais bonitos e de tamanhos e formas variadas, o que vai deixar as minhas clientes ainda mais encantadas”, concluiu.
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Texto: Andressa Mota
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Publicado em sábado, 30 de dezembro de 2017